Desde a descoberta do monóxido de carbono (CO), sabia-se que se pode     fazer o gás unir-se com o oxigênio para formar o gás dióxido de     carbono (CO2). Esta reação provoca a chama azul que vemos sobre as     jazidas de carvão. Entretanto, quase no final do século dezoito,     soube-se que, para que a reação tenha lugar, é necessária a presença     de uma certa quantidade de água. Essa quantidade é mínima, mas sua     presença acelera acentuadamente a reação. As medidas provam que a     água não entra na reação. Após a     reação, há exatamente a mesma quantidade de água que havia no     início, mas sua presença, de algum modo, facilita a reação. 
Nas primeiras décadas do século     XIX, muitas reações similares foram noticiadas, todas tendo uma     característica em comum — a razão de trocas químicas foi grandemente     aumentada pela presença de certas outras substâncias em quantidades     extremamente reduzidas. Berzelius     sugeriu em 1838 que tais substâncias aceleram uma reação química     “acordando as afinidades adormecidas das substâncias” induzindo-as,     dessa maneira, a combinar-se. Ele introduziu o termo catálise     para esta classe de reação. A substância que provoca a catálise é     chamada de catalisador ou de 'agente catalítico'. A quantidade de um catalisador     necessária para certas reações é incrivelmente pequena. 
Exatamente como funcionam tais catalisadores, é coisa que ainda está     muito longe de ser completamente compreendida. De todo modo, eles se     transformaram em uma parte indispensável da moderna indústria     química. Centenas deles são usados para acelerar ou retardar     importantes reações, ou para aumentar o rendimento de processos que     de outra maneira seriam comercialmente impraticáveis. Eles podem ser     chamados, de modo hilário, de párocos químicos, pois unem os elementos     em matrimônio, não se envolvendo eles próprios, entretanto. 
Os agentes catalíticos têm sido     indispensáveis desde o principio da indústria química. Uma de suas     aplicações mais importantes tem sido na fabricação do ácido     sulfúrico (H2S04). O ácido sulfúrico é o 'pau     para toda obra' de nossa civilização moderna. É utilizado na     fabricação de fertilizantes, no refino do petróleo, na limpeza dos     metais antes da galvanização, nas baterias elétricas, na manufatura     do raiom, corantes e explosivos e em incontáveis outros produtos.
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