sábado, 28 de novembro de 2009
Cientistas descobrem que choro do bebê faz parte da linguagem!
Segundo a reportsagem publicada na revista Ciência Hoje, falam que antigamente pensava-se que "o choro faz parte da fala. Os neurolinguistas nem sempre pensaram assim, pois acreditavam que o choro dos bebês dependia inteiramente do ciclo respiratório" [...]era um comportamento meio automático e,[...]desprovido de qualquer semelhança com a fala", cuja articulação é bastante (mas não por completo) independente da respiração."
Pesquisas agora mostram deifeentes conclusões: "O grupo gravou o choro de 60 bebês de 3 a 5 dias de vida: 30 filhos de famílias unilíngues alemãs, e 30 filhos de famílias unilíngues francesas. Cada choro foi analisado quanto às suas propriedades melódicas, isto é, relativas à modulação dos tons produzidos, e às suas características de intensidade, ou seja, relativas às variações de força sonora."
Concluíram então que "bebês alemães choram “em alemão”, e "os bebês franceses choram de forma parecida com a fala dos franceses adultos."
Para saber mais, leia a repotagem:Seu bebê chora em que língua? publidada na recista Ciência Hoje, no link:
http://cienciahoje.uol.com.br/colunas/bilhoes-de-neuronios/seu-bebe-chora-em-que-lingua
sexta-feira, 18 de setembro de 2009
Curiosidade: Você sabe como funcionam as televisões de plasma?
O que muda de uma para outra é a a forma como são ativados os pixels em cada uma delas. Os pixels são os pequenos pontinhos luminosos que aparecem na tela da televisão.
Você pode entender como funcionam as televisões de plasma lendo os artigos abaixo:
"Como funciona a tela de plasma" http://eletronicos.hsw.uol.com.br/tela-de-plasma.htm
"Como funciona a TV de plasma?" http://mundoestranho.abril.com.br/tecnologia/pergunta_286629.shtml
Aquecimento global: fenômeno antropofágico X fenômeno natural
- Na sua opinião o responsável pelo aquecimento global é o efeito estufa?
- Você concorda que o Aquecimento global está realmente acontecendo somente devido à grande emissão de gás carbônico pelas atividades humanas?
Pois é, mas existem evidências de que não é só o planeta Terra que passa por um período de aquecimento, cientistas evidenciaram que até mesmo Plutão (novo planeta anão) vem passando por um estado de aqueciemnto global.
Segundo a NASA, também estão acontecendo tempestades em Saturno e alterações climáticas na maior lua de Netuno - Tritão.
O cientista francês, Claude Allègre, afirma que "a principal causa do aquecimento global é originada por fenômenos da Natureza". Ele foi um dos primeiro cientistas a chamar a atenção da opinião pública para o aqueciemnto global, a mais ou menos 20 anos atrás.
Leia sobre o aquecimento global, para conhecer um pouco mais sobre suas possíveis causas, nos sites abaixo:
http://resistir.info/climatologia/uma_mentira_conveniente.html
http://www.terrazul.m2014.net/spip.php?article231
http://www.brasilescola.com/geografia/aquecimento-global.htm
http://educar.sc.usp.br/licenciatura/2003/ee/Aquecimentol1.html
http://www.agenciabrasil.gov.br/noticias/2006/11/08/materia.2006-11-08.4964445754/view
http://www.comciencia.br/comciencia/?section=3¬icia=552
Sugestão de atividade em Educação Ambiental a partir de um poema.
Objetivos
Usar poemas e poesias nas aulas de ciências e em atividades de Educação Ambiental como recurso interdisciplinar;
Refletir sobre o poema e perceber a influência da propaganda em nossas vidas, através de seus apelos;
Tornar-se um consumidor mais atento e crítico, conhecendo quais são os elementos de persuasão que a publicidade usa para conquistar seu público;
Levar o aluno a concluir que o planeta não consegue suportar por muito tempo a exploração dos recursos naturais para manter a superprodução de mercadorias;
Perceber que no mundo atual, enquanto uns são extremamente consumistas outros não podem sequer consumir o básico para a sua sobrevivência.
Metodologia
Montar grupos com 4 ou 5 alunos, leitura do poema Eu, etiqueta - de Carlos Drummond de Andrade. Ele pode ser encontrado no endereço eletrônico http://www.minerva.uevora.pt/publicar/etiquetas/poema.htm . Você pode projetá-lo ou ainda usar o poema recitado pelo autor Paulo Autran disponível no youtube: http://www.youtube.com/watch?v=Wr5uHxamScE
Distribuir as questões para discussão em grupo após a leitura:
1. Do que está falando o poema?
2. Segundo este grupo quais as finalidades das propagandas divulgadas na tv, jornais,revistas e outros meios de comunicação?
3. Será que todas as pessoas deste planeta podem relamente consumirem o que querem?
4. Na opinião do grupo, q uem lucra com o consumismo?
5. Será que o planeta conseguirá suportar este modelo de consumo pregado pelo modo de produção capitalista? Expliquem.
6. Na opinião do grupo o quem seria um consumidor crítico e responsável com o ambiente?
7. Organizem uma lista de ações que uma pessoa crítica e responsável com o ambiente deve ter ao consumir e em seu dia-a-dia.
Entregar o texto: Proaganda: finalidade e ideologia de Gismeire Hamann Andrade (já publicado neste blog) para discussão nos grupos;
Avaliação
Apresentação das questões por grupo e debate.
Em conjunto ou em grupo organizar um painel sobre ações de um consumidor crítico e racional.
Sugestão
Leia um pouco mais sobre o que retrata o poema eu etiqueta antes de trabalhar esta atividade no link abaixo: Os signos do poema Eu, etiqueta http://www.dacex.ct.utfpr.edu.br/10_Alex.htm
quarta-feira, 27 de maio de 2009
Comportamento
Pesquisadores britânicos usaram chocolate meio-amargo com 60% de cacau em uma pesquisa com diversoa casais e descobriram que: "cComer chocolate meio-amargo provoca uma sensação mais longa e intensa na pessoa do que beijar na boca".
Casais com cerca de 20 anos de idade tiveram seus batimentos cardíacos e atividade cerebral monitorados enquanto deixavam um pedaço de chocolate derreter na boca e, depois, enquanto se beijavam.
Em alguns casos, o chocolate mais do que dobrou o ritmo dos batimentos cardíacos dos participantes.
A pesquisa foi conduzida pelo britânico David Lewis, que trabalhou para a University of Sussex e hoje trabalha para o laboratório de pesquisas Mind Lab.
"Não há dúvida de que o chocolate bate o beijo quando se trata de produzir uma sensação mais intensa no corpo e no cérebro", diz Lewis.
"Uma sensação que, em muitos casos, durou quatro vezes mais tempo do que o beijo mais apaixonado."
O cientista disse que já se sabia que substâncias presentes no chocolate tinham efeito no cérebro. Mas, segundo Lewis, deixar que ele derreta na boca pode ser o segredo para maximizar o resultado.
Os 12 voluntários tiveram eletrodos aplicados sobre o couro cabeludo e usaram monitores cardíacos durante os dois testes.
Os pesquisadores compararam os seus batimentos cardíacos durante o repouso e, mais tarde, durante os testes do chocolate e do beijo.
Efeito mais duradouro
Embora o beijo tenha acelerado os batimentos cardíacos dos participantes, o efeito não durou tanto quanto o provocado pelo chocolate.
Em alguns casos, os batimentos subiram de 60 por minuto em repouso para 140 por minuto após a ingestão do chocolate.
O estudo também revelou que à medida em que o chocolate se derretia, todas as regiões do cérebro eram estimuladas de forma mais intensa e mais longa do que quando os voluntários se beijavam.
Embora muitos acreditem que as mulheres gostam mais de chocolate do que os homens, o estudo encontrou as mesmas reações ao alimento nos dois sexos.
"Estes resultados nos surpreenderam", disse Lewis.
"Embora esperássemos que o chocolate - especialmente o meio-amargo - aumentasse os batimentos cardíacos devido ao fato de conter substâncias altamente estimulantes, tanto a duração das alterações quando o efeito poderoso que tiveram na mente foram algo que nenhum de nós havia previsto."
domingo, 8 de março de 2009
Física: Os estados físicos da matéria.
A matéria no estado de plasma, nada mais é que um gás ionizado formado por elétrons livres, íons e átomos neutros, em proporções variadas e que apresenta um comportamento coletivo. Ele representa 99,9 % da matéria existente em todo o Universo. Segundo os cientistas, dependendo das condições, este estado conduz corrente elétrica melhor do que o cobre, flui como um líquido viscoso, intervém em reações com outras substâncias como a mais forte solução química e é facilmente orientável em campos elétricos e magnéticos. Como exemplo de plasma podemos citar o fogo, as estrelas, as nebulosas e as galáxias, as ouroras boreal e austral, os raios, a ionosfera terrestre, as lâmpadas fluorescentes entre outras.
O Condensado de Bosen-Einstein é o quinto estado da matéria e foi confirmado em 1995. Possui características do estado sólido e características do estado líquido, mas só é encontrado em temperaturas extremamente baixas, próximas do zero absoluto. Já o Condensado Fermiônico, sexto estado da matéria, foi conseguido pela primeira vez em laboratória no dia 16 de Dezembro de 2003. Experiências mostraram que esse estado assim como o condensado de Bosen-Einstein, são muitíssimos frios e fluem quase sem apresentar viscosidade.`
O último estado da matéria possui características de um super condutor e ao mesmo tempo de um raio laser, ele foi batizado de superfluido de polaritons. este estado ainda "está longe de uma aplicação prática, podendo ser observado apenas em condições muito controladas no interior de um laboratório".
Para saber mais sobre os novos estados da matéria você pode ler os artigos abaixo:
“O quarto estado da matéria” em http://www.fis.unb.br/plasmas/plasma.htm
“Plasma: o quarto estado da matéria” em <http://www.fisica.net/nuclear/plasma_o_quato_estado_da_materia.pdf>
“Condensação de Bose-Einstein: Fundação Nobel premia a comprovação experimental de novo estado da matéria” em <http://www.sbfisica.org.br/fne/Vol2/Num2/a11.pdf> ·
“Quinto estado da matéria: Equipe de São Carlos acredita ter criado um Condensado de Bose-Einstein, com átomos quase parados” em <http://www.universia.com.br/html/materia/materia_efdg.html>
“NIST/University of Colorado Scientists Create New Form of Matter: A Fermionic Condensate” em <http://www.colorado.edu/news/cgi-bin/print.cgi?year=2004&id=21> ·
Descoberto estado da matéria que mescla raios laser com supercondutores http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=010115070521
“Cientistas descobrem novo estado físico da matéria” em <http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=010160040226> ·
“Sexto estado da matéria” em <http://www.fisica.uel.br/c&t/2004263.html>
“Cientistas prevêm novo estado da matéria em semicondutores” em <http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=010110070109>
Descoberto novo fenômeno físico: o Efeito Spin-Hall” em <http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=010110050323>
sexta-feira, 6 de março de 2009
Gismeire Hamann Andrade
Chamou-me a atenção a seguinte frase que li durante meus estudos "a produção capitalista criou as condições materiais da existência humana em sociedade no seu estágio mais avançado e ameaça destruí-las" (BOLDRINI, 2002 p.10). É o que observamos hoje ao analisarmos que “o capitalismo global fez aumentar a pobreza e a desigualdade social não só através da transformação das relações entre o capital e o trabalho, mas também pelo processo de ‘exclusão social’” (Capra, 2005, p.155). Evidencia-se, portanto que "além de sua instabilidade econômica, a forma atual do capitalismo global é insustentável dos pontos de vista ecológico e social, e por isso não é viável em longo prazo” (idem, p. 167) .
Isso levou-me a refletir, pois para a sociedade de modo geral isso parece algo muito longe de estar acontecendo! A maioria das pessoas acha que não existem excluídos no mundo ou se existem esse número não é tão grande assim. Para elas esse papo de desigualdade e exclusão social é só falácia, pois estão cegas e impregnadas pelo pensamento ideológico da classe dominante. Acha-se natural existirem pessoas passando fome, morando em barracos de lona... e pior... atribui-se a isso por exemplo a falta de valores familiares ou de esforço e dedicação. Porém basta olharmos com mais atenção alguns números que aparecem divulgados, por exemplo, pela ONU - Organização das Nações Unidas, pela CPT - Comissão Pastoral da Terra, pelo IBGE - Instituto de Geografia e Estatística, pelo INCRA - Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária, pelo IAPAR - Instituto Agronômico do Paraná e outras tantas entidades governamentais ou não. Esses números retratam uma cruel realidade.
Um exemplo são alguns dos números divulgados pelo Worldwatch Institute no relatório O Estado do Mundo em 2003:
· Sete mil pessoas morrem por dia vítimas de malária, sendo este número superior ao de pessoas com AIDS que vêm a óbito;
· 5,5 mil crianças morrem por dia devido a más condições de sanitárias básico, falta de água potável e contaminação dos alimentos, ar e água;
· 1 bilhão de pessoas em todo o mundo buscam abrigo em assentamentos "informais", freqüentemente em locais extremamente precários - encostas íngremes ou várzeas, lixões ou a jusante de poluidores industriais vivendo não apenas sob constante ameaça de despejo, mas também dos riscos de desastres naturais e doenças devido à falta de água e saneamento;
· Cientistas consideram que o mundo se encontra em meio a maior onda de extinção de animais desde o desaparecimento dos dinossauros, 65 milhões de anos atrás.
Loureiro (2006, p. 41) ainda complementa estas informações citando que segundo este mesmo relatório, "as três pessoas mais ricas possuem patrimônio igual ao PIB dos 48 países mais pobres e aproximadamente trezentas maiores fortunas possuem em ativos o equivalente à renda de dois bilhões e setecentos milhões de pessoas".
Segundo dados da ONU, publicados pela CPT, estima-se que 20% da população mundial se apropriam de 86% das riquezas do mundo. E ainda aproximadamente 75% do comercio mundial se realiza entre empresas multinacionais. Além disso, até 2001, as 10 empresas mais importantes de cada setor no mundo controlavam 86% das comunicações, 70% da informática, 60% dos produtos veterinários, 35% dos remédios, 46 % do comercio de sementes e 90% do mercado dos agroquímicos.
O IBGE (2006) também não trás números muito animadores, segundo:
· o Brasil tem 170 milhões de habitantes e destes 50 milhões de pessoas vivendo em condições de indigência, com renda inferior a oitenta reais por mês, ou seja 29,26% de nossa população não consegue satisfazer suas necessidades diárias.
· 14 milhões de brasileiros vivem em domicílios caracterizados por um estado de insegurança alimentar grave, o que significa que convivem com a fome quase todos os dias, alguns dias, ou um ou dois dias por mês.
· 10% das pessoas (os mais ricos) ficam com quase 50% da renda, enquanto 50% das pessoas (os mais pobres) ficam com um pouco mais que 10% da renda;
· 1% das famílias mais ricas consome 15% da renda, mais de 85 milhões de pessoas (a metade mais pobre) consomem apenas 12%.
Sabe-se hoje que o Brasil é a nona economia mundial, porém possui a 4ª maior concentração de renda no planeta, só perdendo para Serra Leoa, (República Centro - africana e Suazilãndia). Essa situação se reflete no campo onde somos o segundo país em concentração de propriedade fundiária em todo o planeta.
Segundo o INCRA , em texto publicado no Jornal Mundo Jovem:
· 1% dos estabelecimentos agrícolas controla 45% das terras, enquanto que 90% dos pequenos estabelecimentos possuem apenas 20% da área agricultável;
· 62% da área total dos imóveis rurais do país é improdutiva (na média nacional);
· 120 milhões de hectares são de terras boas para a agricultura e pecuária não produzem nada;
· 30 milhões de hectares pertencem a empresas estrangeiras;
· 32 mil latifundiários concentram 132 milhões de hectares;
· Apenas 30% dos imóveis cadastrados no INCRA são considerados produtivos;
· 250 milhões de áreas devolutas (áreas que perte&ncem ao Estado e foram apropriadas ilegalmente por grandes proprietários).
A situação do Paraná também é alarmante, segundo dados do IAPAR (2000) [1] nosso Estado é o sexto no ranking nacional de desenvolvimento, onde temos 72% dos municípios apresentando IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) inferior à média nacional. Temos aqui 9,5 milhões de habitantes dos quais cerca de 1 milhão de pessoas vivem abaixo da linha de pobreza, ou seja, ou pouco mais de 10% da população vive ou sobrevive com menos de 25% do salário mínimo, sendo que destes 35,11% vivem no campo.
Será que todas as pessoas do planeta possuem realmente qualidade de vida ou apenas sobrevivem da pior forma possível muitas vezes?
E na sua cidade existe desigualdade e exclusão social?
CAPRA, Fritjof. As conexões ocultas: ciência para uma vida sustentável. Marcelo Brandão Cipolla (trad.) São Paulo: Cultrix, 2005. 295p.
JORNAL MUNDO JOVEM. Ano XLIV, n. 368, julho 2006. p. 13.
quinta-feira, 5 de março de 2009
Educação Ambiental: trabalhando sobre barragens a partir de uma visita orientada.
Objetivos
- Visitar a Usina Hidrelétrica de Segredo/ Reserva do Iguaçu-PR para compreender o processo de "geração de energia e Museu Regional do Iguaçu; Saber um pouco mais sobre as barragens e seu impacto no meio ambiente; Perceber os impactos causados pela implantação das usinas hidrelétricas em nosso município e região;
- Conhecer o Movimento do Atingidos por Barragens - MAB;
- Perceber que apesar da grande demanda energética é preciso repensar muito a questão energética no país buscando formas alternativas como a energia eólica e solar que são energias limpas.
- Reconhecer que é necessária a produção de energia para o homem porém mais que isso é eminente que todos tenham acesso a esta energia.
- Conhecer forma de poupar energia e reduzir o desperdício dela no lar, no comércio e na escola.
Metodologia
1. Organizar uma visita orientada a Usina Hidrelétrica Governador Ney Aminthas de Barros Braga, antiga Usina Hidrelétrica de Segredo. Deve-se discutir antes um roteiro de perguntas a serem feitas durante a visita.
2. Dividir a turma em grupos de 4 ou 5 alunos e distribuir o texto: As barragens e a questão energética no Brasil (publicado anteriormente neste blog) para leitura;
3. Distribuir questões para discussão nos grupos, sugerimos as seguintes questões:* Quantas Usinas hidrelétricas existem na região do município?
* Quem está sendo mais beneficiado com todos estes investimentos em hidrelétricas no país?
* Será que todos os brasileiros estão tendo acesso à energia elétrica em suas residências?
* O grupo saberia responder por que o consumidor residencial paga mis pela energia do que as indústrias?
* Existe o MAB no município e região? É atuante? Vocês conhecem algum integrante?
* O grupo conhece algum morador do município que tenha sido atingido por barragem e perdeu suas terras?
4. Apresentar as discussões em plenária;
3. Verificar se existe a atuação do MAB no município, organizar um grupo de alunos para entrevistar um de seus integrantes. Antes da entrevista, em sala organizar um roteiro das perguntas a serem realizadas. Algumas das ~perguntas a serem abordadas poderiam ser relacionadas ao nome, endereço, tempo de residência no município, se nasceu noi local ou veio de outro local; quando foi criado o o MAB no município; quais os objetivos do movimento, quantas pessoas aproximadamente na região forma atingidos por barragens; quais as linhas de ação do movimento, entre outras.
4. Organizar um grupo de alunos para entrevistar um morador da região que foi atingido por barragem e perdeu suas terras.
5. O grupo deve listar pelo menos 5 soluções para pouparmos energia e diminuirmos o desperdício dela em casa, na escola e no comércio?
Avaliação
Socializar os conhecimentos adquiridos numa exposição de cartazes ou num painel.
Notas ao professor: esta atividade foi desenvolvida rtomando como ponto de partir um problema ambiental da região onde moro. Conheça um pouco mais do MAB no site http://www.mabnacional.org.br/
Referência
ANDRADE, G. H. Educação Ambiental no ensino de Ciências: uma abordagem a partir do Materialismo Histórico e Dialético. Proposta de atividade. CD-ROM. Programa de desenvolvimento Educacional do Estado do Paraná - PDE. Candói-PR, 2008.Confira outras atividades desenvolvidas por mim num outro blog específico:
http://gismeirehac2.blogspot.com/
quarta-feira, 4 de março de 2009
Para quem gosta de poesia!
Carinho constante,
olhar penetrante,
respiração ofegante
Abraço apertado,
beijo molhado,
corpo suado.
É a doce magia
do prazer que inebria
numa ardente fantasia.
De uma fera fugaz,
de apetite voraz
que até pouco tempo atrás
estava perdida.
Guardada e esquecida ...
Em meu ser escondida.
Afago e ternura,
amor e loucura,
de alguém que murmura ...
De uma boca que geme,
e um corpo que treme
até que o gozo se queime.
Um calor que entorpece,
enquanto o corpo estremece,
e a mente adormece.
Gismeire Hamann Andrade
Você pode acessar outras poesias em meu outro blog http://gismeirehac1.blogspot.com/
Educação Ambiental: cuidado com o Consumismo!
(Gismeire Hamann Andrade)
Houve época em que a publicidade se preocupava com a informação, isso ocorreu até mais ou menos o início do século XX. Nesses tempos sua função era a de levar ao conhecimento dos consumidores os produtos que eram oferecidos pela indústria, para que por sua vez, eles os comprassem. Porém a partir so século XX a publicidade e a propaganda passaram a relacionar as mercadorias de consumo anunciadas à valores, condutas, papés sociais e estilos de vida fazendo uso de imagens, muitas vezes apelativas que "manipulam habilmente os desejos e carências das pessoas através de filmes, programas de tv, rádio e outras estratégias" (KAIZER, 2006, p.75).
Atualmente existe um dito popular de que "a propaganda é a alma do negócio", pois é a finalidade da propaganda é a venda e para que consiga atingir o consumidor ela precisa criar nele um estado de necessidade. Por isso a propaganda usa uma linguagem que procura convencer o consumidor, na direção de comprar o produto, seja ele, um objeto, uma imagem, um serviço, um idéia, etc.
É a publicidade a principal sustentação da sociedade de consumo, ou seja, do modo de produção capitalista. Sendo assim ela ensina uma visão de mundo ditando os comportamentos e valores, as modas, os padrões de beleza e de qualidade de vida, entre outros.
Vemos então que é o mercado quem determina o que é "aceitavel ou não", "bom ou ruim" e dessa forma os padrões de beleza, de qualidade de vida, de saúde, de moda, de relacões interpessoais, por exemplo, vão sendo construídos socialmente influenciados pela lógica capitalista.
Hoje as pessoas são moldadas de tal forma que perdem a sua identidade, sua capacidade crítica e de escolha, passam a ser "coisificadas", viram também mercadorias, como genialmente reflete Carlos Drumond de Andrade em sua poesia: Eu etiqueta.
A ideologia difundida nas propagandas direta ou indiretamente é a de que precisamos ser consumidores e desta forma você passa a valer pelo que tem, ou melhor, pelo dinheiro que pode gastar!
Como cita Kaizer (2006, p.75) o consumidor ideal para os profissionais de marketing e é aquele com muita grana, que só consome e não critica nem exige coisa alguma, impulsivo e egoista [...] "quanto mais idiota ele for melhor" pois assim fica mais de ser influenciado e induzido por campanhas publicitárias".
Faz-se mais que necessário na atualidade, vistas aos sérios problemas ambientais que o planeta vem passando, nos conscientizarmos da importância de consumir de forma racional, isso não quer dizer voltarmos à "idade da pedra", como pregam alguns ecologiastas radicais. Afinal o homem tem o direito e deve poder usufruir da tecnologia disponível uma vez que ela existe para tornar a nossa vida mais fácil, para que tenhamos mais tempo livre, entre outras coisas...
Ser um consumidor racional significa segundo Kaizer (2006, p.75-6) "pensar no bem da coletividade", comprar o que precisa e evitar o que é supérfluo, pensar na durabiblidade do produto e no seu custo-benefício, questionar a qualidade e o proceso de produção destas mercadorias. Um consumidor racional e consciente, é crítico, atento e não se deixa levar por campanhas publicitárias e enganosas, bonitas e manipulativas, pelo contrário, ele as repudia.
REFERÊNCIAS
ANDRADE, G. H. Educação Ambiental no ensino de Ciências: uma abordagem a partir do Materialismo Histórico e Dialético. Proposta de atividade. CD-ROM. Programa de desenvolvimento Educacional do Estado do Paraná - PDE. Candói-PR, 2008.
_______ Propaganda: ideologia e dominação. Versão para eBookeBooksBrasil.com. Fonte Digital Rocket Edition de 1999, 199-2005. Disponível em: http://www.ebooksbrasil.org/eLibris/manipulacao.html
KAIZER, A. Reconciliação com a floresta. Porto Alegre: PUCRIS, 2006. 131 p.
terça-feira, 3 de março de 2009
Curiosidade: Fórmula do amor!
Empresários já estão de olho no estudo, esperando a "fórmula mágica do amor", a "poção do amor". Será esta a solução para o grande número de casamentos desfeitos ou em crise no mundo?
Como tudo nesta sociedade capitalista agora o amor vai virar mercadoria!
Você pode ler mais na respostagem da Scientific Amerins Brasil:
Amor reduzido a pílula.
http://www2.uol.com.br/sciam/noticias/amor_reduzido_a_pilula.html
segunda-feira, 2 de março de 2009
Sugestão de atividade interdisciplinar: charge.
* Refletir sobre o significado das palavras "meio ambiente".
* Compreender que "meio ambiente" é o ambiente em que vivemos, seja ele um local urbanizado ou não;
* Refletir sobre os principais problemas ambientais do município;
* Compreender os problemas ambientais e relacioná-lo com a situação nacional e global;
* Organizar uma exposição de cartazes sobre os principais problemas ambientais do município.
Metodologia
2. Distribuir questões para as discussões em grupo:
Na opinião do grupo o que é "meio ambiente"?
Atualmente temos no mundo muitos problemas ambientais, o grupo poderia citar os principais problemas ambientais de nosso município?
Escolham um dos problemas ambientais citados na questão anterior.
3. Organizar uma plenária para a apresentação das discussões;
4. Pedir aos grupos que pesquisem sobre o problema ambiental escolhido para a próxima aula e
5. Organizar na sala a apresentação dos temas escolhidos e pesquisados;
6. Organizar na escola uma exposição destes cartazes.
O trabalho com as charges poderá ir mais além do que o proposto. Pode-se pedir aos alunos para fazerem charges sobre o tema meio ambiente ou ainda outros relacionados à conceitos envolvidos em Ciências e que fazem parte da realidade em que eles vivem. No final o professor organiza com a turma, ou na escola como um todo, uma Mostra dos trabalhos, ou ainda organizar um concurso de charges na escola ou até mesmo no município.
domingo, 1 de março de 2009
Astronomia: O Novo sistema solar.
A Astronomia é um conteúdos estruturantes das Diretrizes Curriculares de Ciências das Escolas Públicas do Estado do Paraná. É um tema muito polêmico nas escolas porque a maioria dos professores da área não teve o conteúdo em sua formação acadêmica.
Como a Astronomia se desenvolveu muito nas últimas décadas, muitos conhecimentos atuais da área ainda não são divulgados na maioria dos livros didáticos. Como é o caso do modelo do Nosso Sistema solar que ainda é relatado nos livros como sendo composto por 9 planetas.
Porém já é regulamentado o um novo modelo compostos por 8 planetas e 3 planetas anões.
A categoria dos planetas anões foi criada durante a Conferência de astrônomos realizada em Praga em 24 de agosto de 2006.
É nesta categoria que se enquadram Plutão, o antigo asteróide Ceres e Eris o planeta que era chamado de planeta X ou Xena.
Você pode ler mais sobre este e outros assuntos de astronomia nos seguintes endereços:
http://www.zenite.nu/
http://www.on.br/revista/
http://www.on.br/
Vale à pena lembrar que o Observatório Nacional oferece cursos à distância de Cosmologia inteiramente gratuíto. Saiba mais através do endereço eletrônico http://www.on.br/conteudo/modelo.php?endereco=daed/daed.html
Biologia: origem da vida.
Leia mais sobre o assunto na reportagem
Bactéria ’solitária’ dá pista sobre vida fora da Terra, diz estudo. http://www.doismiledoze.com/
Educação Ambiental: uma discussão sobre a questão energética e as barragens.
Segundo Wikipédia,"uma barragem, açude ou represa, é uma barreira artificial, feita em cursos de água para a retenção de grandes quantidades de água". Ela pode ser de aterro ou de concreto ou betão. "Sua utilização é sobretudo para abastecer de água zonas residenciais, agrícolas, industriais, produção de energia elétrica (energia hidráulica), ou regularização de um caudal" (fluxo).
No Brasil a construção de barragens foi impulsionada a partir da metade do século XIX (CAMPOS, 2006). Existindo hoje em nosso país, aproximadamente 2 mil barragens, das quais 625 encontram-se em operação (MAB) . No entanto o Plano Decenal de Energia Elétrica 2006-2015 do Ministério de Minas e Energia (MME), prevê a entrada em operação de 83 novos empreendimentos hidrelétricos, sendo 31 até o fim de 2010. Seriam 494 novas barragens construídas até 2015 no país (CAMPOS, 2006).
As hidrelétricas em nosso país são responsáveis por cerca 90% da energia consumida, isso se deve à grande quantidade de rios existentes em nosso país, formando a maior rede de bacias hidrográficas do mundo! Como afirma Malvezzi (2005), o Brasil possui cerca de 13,8% das águas doces dos rios do planeta, além da grande abundância de águas subterrâneas" e somos o único país de dimensões continentais em que chove sobre todo território nacional". Ainda segundo o mesmo autor, “é devido a estes dados que somos considerados a maior potência mundial em volume de água doce do planeta" e viramos objeto de cobiça nacional e internacional originando o "hidronegócio", que assim como no agronegócio, são as multinacionais que acabam por movimentar e ganhar um imenso dinheiro.
A "geração" de energia por hidrelétricas é o principal ramo do hidronegócio, como destaca Malvezzi (2005) "a energia de origem hídrica que move nosso país é um mega ramo do hidronegócio para empreiteiras, corporações técnicas, indústria de turbinas, geradoras e distribuidoras de energia – essas últimas praticamente privatizadas" E por isso existe uma grande dificuldade de se implementar novas fontes de energia.
A construção de hidrelétricas é um processo complicado porque causa profundos problemas ambientais e sociais. Destes destacamos dentre eles podemos citar a inundação de áreas de plantio, de jazidas de minérios e de florestas, o alagamento de cidades, a extinção de espécies animais e vegetais, as mudanças no microclima da região, no regime de chuvas e na qualidade das águas, o assoriamento dos reservatórios, além da perda do patrimônio histórico e cultural da região alagada pela barragem.
Houve uma época, principalmente durante a ditadura militar, em que se priorizou a construção de grandes usinas hidrelétricas, como é o caso da Usina de Itaipu e outras pelo Brasil à fora. Em cerca de 40 anos foram "1 milhão de pessoas foram deslocadas compulsoriamente por grandes barragens.[...] Isso para não falar da ocupação violenta dos territórios de povos indígenas; da destruição acelerada de recursos ambientais; da transformação das empresas estatais em mecanismos de poder e corrupção, operando à margem de qualquer controle social". (VAINER E BERMANN, s.d.).
Malvezzi (2005) nos lembra do exemplo da barragem de Sobradinho, no médio São Francisco, relocando 72 mil pessoas e inundando quatro cidades. Foi a partir daí que os atingidos por barragens de outras regiões puderam organizar-se melhor para defender seus interesses, inclusive, inviabilizando a construção de outras barragens, principalmente na bacia do Rio Uruguai. Nascia aí então o Movimento do Atingidos por Barragens - MAB.
Gilberto Cervinski (engenheiro agrônomo que faz parte da direção nacional do MAB) foi entrevistado pelos jornalistas Mônica Pinto e Danielle Jordan do AmbienteBrasil em 18/09/2005. Na ocasião ele relatou que inicialmente o objetivo do MAB era tentar garantir boas indenizações, mas foram vendo que as empresas não aceitam. E hoje o objetivo do movimento é defender as famílias contra as agressões dos donos das barragens e também defender e mudar o modelo energético brasileiro.
Outro exemplo, aliás, mais próximo é o da construção da hidrelétrica de Itaipu. Dados da CPT informam que o lago se formou em apenas 14 dias (170 km de comprimento e largura média de 7 km, podendo chegar a 12 km). Aproximadamente 1.350 km2 de terras e desalajou mais de 50 mil pessoas, sendo 1.200 famílias somente das ilhas do Rio Paraná. Destas famílias ... foram reassentadas na Península do Rio Cavernoso no município de Candói-Pr.
Torna-se necessário repensar a construção de novas hidrelétricas para suprir a crescente demanda energética do país. Para tanto um caminho é o investimento em fontes de energia alternativas e outro é a redução do consumo. Sobre o assunto Vainer e Bermann explicam que
A economia seria infinitamente maior se, ao invés da simples pressão sobre o consumidor residencial, fossem revistos os acordos de fornecimento com indústrias eletrointensivas que se beneficiam de enormes subsídios. As indústrias de alumínio, por exemplo, exportam 70% da produção e recebem subsídios de 200 a 250 milhões de dólares ao ano para as fábricas do Pará e Maranhão. Trocado em miúdos, isto quer dizer que destruímos nossas florestas, inundamos terras férteis, expulsamos do campo populações ribeirinhas, eliminamos cultural e, mesmo, fisicamente, populações indígenas … para subsidiar o consumo de alumínio nos países dominantes — que, desde a crise do petróleo, deslocaram para os países periféricos os setores industriais que consomem grandes quantidades de energia.
Bermann (2002) mostra que apenas 22,6% de toda a energia elétrica gerada no Brasil é consumida pelas residências enquanto 32,4% é consumida pela indústria pesada. e ainda alerta para de que em muitos casos a população paga 10 vezes mais pela energia que consome do que a indústria.
Diante disso é fundamental refletirmos num outro aspecto: Quem está sendo mais beneficiado com todos estes investimentos em hidrelétricas? A quem interessa a construção de mais barragens? A energia produzida está a serviço do povo brasileiro ou das grandes empresas internacionais? Será que todos os brasileiros estão tendo acesso à energia elétrica em suas residências?
REFERÊNCIAS
BERMANN, Célio. Energia no Brasil: para quê? Para quem? Crise e alternativas para um país sustentável. São Paulo: Livraria da Física, FASE, 2002.
CAMPOS, André. Para MAB, barragens atingirão 100 mil nos próximos quatro anos. In. Repórter Brasil, 23/11/2006. Disponível em: http://www.reporterbrasil.org.br/exibe.php?id= 797. Acesso: 10/01/2008.
CPT- Comissão Pastoral da Terra. 18ª Romaria da Terra. A Benção da chuva: a origem da vida. Disponível em: http://www.cpt.org.br/?system=news&action=read&id=191&eid=140. Acesso: 10/01/2008.
MAB - Movimentos dos Atingidos por Barragens. Os Donos de Nossos Rios. Brasília/DF: MAB. Disponível em: http://www.mabnacional.org.br/textos/donos_rios.htm. Acesso: 10/01/2008.
_______ Dossiê: Ditadura contra as populações atingidas por barragens aumenta a pobreza do povo brasileiro. Brasília/DF: MAB. Disponível em: http://www.mabnacional.org.br/textos/dossie1.htm. Acesso em 10/01/2008.
MALVEZZI, Roberto. Hidronegócio. In: ComCiencia - Energia, ensino e alternativas. 10/02/2005 SBPC/Labjor Brasil. Disponível em: http://www.comciencia.br/reportagens/2005/02/15.shtml. Acesso: 10/01/2008.
VAINER, C. B. e BERMANN, C. Lições da crise energética. s.d. In: Site do Movimento dos Atingidos por barragens - MAB. Disponível em: http://www.mabnacional.org.br/textos/crise_energia.htm. Acesso; 10/01/2008.
Para refletir...
"Os homens distinguem-se pelo que fazem, as mulheres pelo que levam os homens a fazer."(Carlos Drumond de Andrade)
"Os homens deviam ser o que parecem ou, pelo menos, não parecerem o que não são." (William Shakespeare)
Frases disponíveis em http://www.pensador.info/p/nao_ha_acordo_entre_homens_e_leoes/1/
Um bom texto para um debate em sala de aula sobre qualidade de vida.
(Gismeire Hamnn Andrade)
Muito se tem falado sobre qualidade de vida, no entanto, você já parou para pensar o que é qualidade de vida? Propagandas nos meios de comunicação vendem uma idéia de qualidade de vida que hoje está difundida na sociedade. Segundo esta idéia, as propagandas sempre apresentam algo que é fundamental para se ter qualidade de vida... alimentação balanceada, uma casa maravilhosa no campo ou numa área de mata, um carrão na garagem, uma piscina no pátio, aparelhos de ginástica em casa, uma mulher ou homem dentro dos padrões ditados pelas industrias de cosméticos e grifes de moda, viagens incríveis com hospedagem em hotéis de luxo ... Isso demonstra que, como tudo nessa sociedade capitalista, a qualidade de vida passou a ser mais uma mercadoria.
Como afirma Kaizer (2006, p.17):
Estes apelos são tão fortes que milhões de pessoas fazem de tudo para conseguir ganhar dinheiro suficiente para poder comprar este tipo de qualidade de vida. O resultado dessa massa em movimento é uma competição muito feroz em que vale de tudo pela grana. Este movimento num mundo globalizado é global também.
A má distribuição de renda no mundo é gritante, menos de 10 % da população acumula 90% de toda a riqueza. Em todo o mundo existem milhões de pessoas morrendo de fome e de doenças simples e curáveis. E não podemos esquecer ainda da corrupção, do desvio e do mau uso de dineiro público. Isso é qualidade de vida?
Kaiser (2006) também nos lembra algunds fatos interessantes:
Afirmo que ter qualidade de vida é ter acesso a condições dignas de vida, boa alimentação, água tratada e saneamento básico. É ter trabalho e não ser explorado. É ter tempo para o lazer e ter um ambiente limpo e saudável para se morar. Não apenas para algumas pessoas, mas para todas elas indistintamente!
ANDRADE, G. H. Educação Ambiental no ensino de Ciências: uma abordagem a partir do Materialismo Histórico e Dialético. Proposta de atividade. CD-ROM. Programa de desencolcimento Educacional do Estado do Paraná - PDE. Candói-PR, 2008.
KAIZER, A. A Reconciliação com a floresta. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2006. 131p.
Para quem gosta de poesias....
Teu corpo no meu a encostar ...
Meu seio, as suas costas levemente a roçar!
Minha mão, na tua pele a deslizar...
Num instante um murmúrio seu escutar.
Sentindo sua respiração quente a ofegar.
E seu corpo no meu a encaixar.
Em teus ouvidos palavras sussurrar,
Tua boca intensamente beijar;
E mais que depressa seu corpo inteiro desejar.
Desejar para com todo ardor acariciar.
Com mil carícias te presentear.
Até que para mim possa se entregar.
Sentir meu coração ligeiramente a palpitar.
E meu corpo cheio de desejo a queimar.
Para logo depois te amar.
Amá-lo até sentí-lo estremecer.
Dar tudo o que tenho a oferecer.
E por um momento do mundo esquecer.
Gismeire Hamann Andrade